Especialista da Policlínica Metropolitana alerta para cuidados com a saúde dos olhos

Os atendimentos realizados no ambulatório oftalmológico da Poli Metropolitana são disponibilizados para pacientes da capital e do interior do estado

A cegueira ou perda total de visão pode estar relacionada a diversos fatores: genética, degeneração macular associada à idade (DMRI), glaucoma, catarata, retinopatia diabética. Os sintomas dependem da causa da doença, e podem progredir de forma lenta ou rápida, até que o paciente não tenha mais total capacidade visual. Na Rede Estadual de Saúde do Pará, a Policlínica Metropolitana, em Belém, oferta, por mês, 600 atendimentos no serviço da oftalmologia, como forma de garantia da assistência ao paraense nesta especialidade.

Alguns sintomas mais comuns relacionados à cegueira são dores de cabeça, visão embaçada e visão dupla. A doença pode ser reversível ou não, por isso, esses sinais de alerta precisam de atenção. O coordenador do serviço da Poli Metropolitana, o oftalmologista Pedro Lins, explica sobre a necessidade de a população buscar ajuda de um profissional da saúde logo no início dos sintomas. “Para evitar a cegueira o ideal é realizar ao menos uma consulta oftalmológica de rotina por ano, pois doenças como o glaucoma podem evoluir sem sintomas e sem dificuldade visual percebida no dia a dia”, alertou o médico.

O oftalmologista acrescenta ainda que a “maioria dos indivíduos desenvolve cegueira por não ter acesso aos serviços de saúde ou por não saberem que as consultas de rotina são necessárias. Nosso intuito na Policlínica Metropolitana é oferecer uma consulta oftalmológica completa, sempre informando os pacientes sobre a saúde ocular. Assim, esperamos num futuro próximo expandir nossa capacidade de atendimento”, completou o especialista.

Serviço – Os atendimentos realizados no ambulatório oftalmológico da Poli Metropolitana são disponibilizados para pacientes da capital e do interior do estado. “As patologias mais frequentes no ambulatório da unidade são os erros refrativos, ou seja, pessoas que necessitam de prescrição de óculos. No entanto, também temos uma grande demanda de pacientes portadores de glaucoma, catarata, pterígio, doenças de retina e outras”, frisou o coordenador do serviço.

O oftalmologista Pedro Lins acrescenta ainda que os pacientes que forem identificados, em consultas na Policlínica, com patologias na visão com a necessidade de cirurgias ou exames mais específicos são encaminhados para outras unidades da Rede Estadual de Saúde com a oferta desses serviços.

Atendimento – Os atendimentos no serviço de oftalmologia são feitos através da Regulação Estadual, na qual o paciente é referenciado por uma Unidade Básica de Saúde para Poli Metropolitana, ou através de interconsulta de especialistas da própria unidade. “A especialidade atende adultos e crianças dentro do serviço oftalmológico, com avaliações clínicas e exames para a correção de distúrbios de visão. Todos os atendimentos são com dia e hora marcados”, observou Liliam Gomes, diretora executiva da unidade.

Diagnóstico – O secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho, explica que a Policlínica Metropolitana é um centro de diagnóstico de média complexidade que vem atender uma demanda importante na saúde pública de todo o estado.

“A oftalmologia é uma das 20 especialidades médicas que a Poli oferta aos seus usuários. Por mês, são atendidos até 600 pessoas apenas neste serviço, com o objetivo de dar mais resolutividade à estratégia de saúde pública, ofertando atendimento especializado aos pacientes referenciados das unidades de atenção básica em saúde e, direcionando os casos mais complexos às unidades hospitalares, após conclusão diagnóstica”, frisou o titular da pasta.

Agendamento

– A Poli não realiza atendimento presencial e atende, exclusivamente, com dia e hora marcados

– O agendamento é feito através do WhatsApp, no número (91) 98521-5110 ou pelo e-mail: agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br

– Endereço: Av. Almirante Barroso, esquina com a Dr. Freitas, S/N- Marcos- CEP: 66095-112- Belém

Texto: Roberta Paraense/Policlínica Metropolitana