Hospital Regional do Baixo Tocantins realiza mais de 500 procedimentos ortopédicos

Hospital Regional do Baixo Tocantins realiza mais de 500 procedimentos ortopédicos

22/06/2021 Off Por Roberta Vilanova

O tratamento ortopédico está disponível para moradores de municípios do Baixo Tocantins

“Primeiro, eu gostaria de elogiar os médicos e toda a equipe de enfermagem. Fui muito bem atendido desde a hora que cheguei no Hospital; todos foram muito atenciosos, e o atendimento foi muito rápido. Espero que o Hospital continue oferecendo atendimento de ótima qualidade para todos”. As palavras do caseiro Daniel Pastana, 57 anos, refletem a importância do serviço de ortopedia no Hospital Regional do Baixo Tocantins “Santa Rosa”, no município de Abaetetuba.

Daniel, morador de Moju, município do entorno, após sofrer um acidente doméstico passou por cirurgia no Hospital Regional, ficando internado por três dias.

Na segunda-feira (21), a unidade de saúde atingiu a marca de 174 cirurgias ortopédicas e 495 atendimentos nesta especialidade, em pouco mais de um mês recebendo casos de baixa e média complexidade em ortopedia, serviço iniciado no último dia 10 de maio. A média diária é de seis cirurgias por dia, com previsão de aumento.

O Hospital Regional do Baixo Tocantins é referência para moradores dos municípios de Abaetetuba, Cametá, Moju, Igarapé-Miri, Baião, Mocajuba, Barcarena, Oeiras do Pará, Acará, Tailândia e Limoeiro do Ajuru.

Esforço – A diretora-geral do Hospital Regional do Baixo Tocantins, Sara Brito de Castro, avaliou positivamente o número crescente de atendimentos para a população do Baixo Tocantins. “Esse alto número de cirurgias é o resultado de um grande esforço para trazer esse atendimento especializado para a Região do Baixo Tocantins. Queremos continuar trabalhando para atender mais pessoas, de forma segura e humanizada”, afirmou.

O atendimento de portas abertas para ortopedia conta com dois médicos ortopedistas de plantão, que fazem o pronto-atendimento, de urgência e emergência, assim como as cirurgias. Estão sendo realizadas até 100 consultas diárias, e a previsão é de 200 cirurgias por mês, incluindo fraturas de fêmur, de punho incruenta, extremidade distal do braço, punho, antebraço, plano tibial, ulna e rádio, tornozelo, ombro e pé.

No Hospital, o paciente que precisa desse atendimento não necessita de encaminhamento prévio pelo sistema de regulação do Estado. O serviço é voltado apenas para os casos de média e baixa complexidade, sendo os mais graves, como grandes traumas, perda da consciência, fortes baques na cabeça ou suspeita de fratura na coluna, encaminhados ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém.

“Essa medida visa atender a uma necessidade histórica dessa região, que registra altos índices de acidentes automobilísticos. Nossa intenção é diminuir as transferências dos pacientes para outras localidades e ter outras unidades hospitalares referências em atendimento ortopédico em todo o Estado”, informou o secretário de Estado de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho.

Atendimento nas regiões – Desde o segundo semestre do ano passado, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), trabalha para ampliar o atendimento em ortopedia em todo o Estado. Em janeiro deste ano, o Hospital Regional do Tapajós (HRT), em Itaituba, no sudoeste do Pará, iniciou o atendimento em traumatologia pelo regime de porta aberta para casos graves e não graves. Em fevereiro, o atendimento de casos ortopédicos também foi iniciado no Hospital Divina Providência, em Marituba (RMB), que tem capacidade para realizar até 300 cirurgias por mês.

No Sul do Pará, o serviço de porta aberta 24 horas em traumatologia passou a ser oferecido pelo Hospital Regional de Conceição do Araguaia, enquanto casos mais complexos continuam sendo encaminhados ao Hospital Regional Público do Araguaia, no município de Redenção. A mudança também contribuiu para ampliar de 15 para 30 o número de leitos em traumatologia e para a disponibilidade de duas equipes ortopédicas na unidade de Conceição do Araguaia.

Texto: Melina Marcelino/Sespa
Foto: Divulgação