No Dia Mundial de Combate à AIDS, especialista da Poli Metropolitana esclarece sobre a doença

No Dia Mundial de Combate à AIDS, especialista da Poli Metropolitana esclarece sobre a doença

01/12/2022 Off Por Roberta Vilanova

A AIDS ou SIDA (em português) é uma doença infecciosa causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV, e caracterizada pelo enfraquecimento do sistema de defesa do corpo e pelo aparecimento de doenças oportunistas, como a tuberculose. Segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), ao longo do ano de 2021, o Brasil teve 50 mil novos casos, o que fez o país chegar à marca de 960 mil pessoas vivendo com HIV. E para lembrar a importância da data no contexto da saúde pública, o 1º de dezembro marca o Dia Mundial de Combate à AIDS.

A médica e infectologista atuante na Policlínica Metropolitana, em Belém, Camila Moreira, explica que ter HIV não é a mesma coisa que ter AIDS.

“Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Entretanto, podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção”, afirma a especialista.

“É importante ressaltarmos, também, que a doença não é transmitida quando se usa corretamente a camisinha durante o sexo, ao beijar no rosto ou na boca, suor e lágrima, por picada de inseto, aperto de mão ou abraço e por compartilhamento de talheres ou copo”, orientou.

Sintomas e prevenção – Alguns sintomas podem ser indicativos da doença, como detalha a infectologista. “Os primeiros sintomas da infecção são febre, fraqueza, emagrecimento e diarreia prolongada. Na fase inicial, outros sintomas começam a surgir como candidíase oral, aparecimento de gânglios na virilha, axila e pescoço, diarreia, tosse e perda de peso”.

Para o diagnóstico preciso da doença, é fundamental a realização de exames e testes rápidos, que irão detectar os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).

“A melhor técnica de evitar a AIDS e HIV é a prevenção combinada, que consiste no uso simultâneo de diferentes abordagens de prevenção. As principais são o incentivo ao uso de preservativos masculinos e femininos, aconselhamento sobre a doença e outras IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis), incentivo à testagem e estratégias de comunicação e educação entre a sociedade”, disse a médica.

Tratamento – Os medicamentos antirretrovirais (ARV) são utilizados no tratamento da doença. “Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, o uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas. Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente os ARV a todas as pessoas vivendo com HIV que necessitam de tratamento”, acrescentou Camila Moreira.

Atendimento – A Policlínica Metropolitana, dentro de seus atendimentos da infectologia, tem a capacidade de disponibilizar à população de todas as regiões do estado, uma variedade de serviços voltados aos pacientes que precisam rastrear as doenças oportunistas do HIV, como neurotoxoplasmose – encefalopatia focal e a neurocriptococose – meningoencefalite.

“Ao chegar na Poli Metropolitana com um possível diagnóstico, esse paciente fará todos os exames necessários e passará por um especialista. Após a definição de seu tratamento, ele será encaminhado para centros específicos da rede pública para dar continuidade na assistência”, ressalta a diretora executiva da Policlínica Metropolitana, Liliam Gomes.

A Policlínica Metropolitana atende, mensalmente, cerca de 200 pacientes no serviço de infectologia. A forma de acesso ao atendimento é por Regulação Estadual ou demanda interna via interconsulta.

Serviço: Agendamento: WhatsApp (91) 98521-5110 ou pelo e-mail: agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br

Pelo WhatsApp a marcação é eletrônica. A ferramenta o direciona para o canal correto de atendimento, através da digitação de um número correspondente ao serviço desejado.

Exemplo:
– Digite 1: Se já é paciente da Policlínica e deseja agendar ou reagendar exames e/ou consultas.
– Digite 2: Se ainda não é paciente da Policlínica ou deseja informações de agendamentos para os programas Pré-Operatório Rápido e Pós-Covid.
– Digite 3: Para saber qual preparo é necessário para realizar seu exame.
– Digite 4: Se quer saber sobre resultados de exames realizados.

Documentos necessários para agendamento:

– RG (frente e verso); documento equivalente ou certidão de nascimento;
– CPF do paciente;
– Cartão Nacional do SUS (Sistema Único de Saúde);
– Comprovante de residência atualizado;
– Número para contato.

Para agendamento de pacientes menores de idade são necessários, também, documentos do responsável: RG ou documento equivalente com foto, e CPF.

Endereço da Policlínica: Avenida Almirante Barroso, s/n, esquina com a Avenida Dr. Freitas, bairro do Marco, Belém.

Texto: Rafaela Palmieri/Policlínica Metropolitana