Oficinas lúdicas para crianças com transtorno do espectro autista são realizadas pelo Natea

Oficinas lúdicas para crianças com transtorno do espectro autista são realizadas pelo Natea

14/10/2021 Off Por Mozart Lira

O Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) realiza entre 13 e 15 deste mês um ciclo de oficinas lúdicas para crianças atendidas no Núcleo de Atenção ao Transtorno do Espectro Autista (Natea), em Belém. Alusivas à Semana da Criança realizada pelo órgão, as atividades tem proporcionado estimulação sensorial e seletividade alimentar com oficinas de história, recreação, sensorial e de biscoitos (cookies).

Nesses momentos, as crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem tido a oportunidade de interagir entre elas através da comunicação verbal e não-verbal, resolver conflitos internos/externos e são estimuladas a saber lidar com situações inesperadas, como fazer colagens em formas de quebra-cabeças. “É muito importante que o espaço terapêutico não seja só voltado para terapia, mas também voltado para atividades lúdicas e, acima de tudo, um espaço feliz e de socialização”, afirma a coordenadora estadual de Políticas para o Autismo, Nayara Barbalho.

Mensalmente o Natea atende cerca de 300 usuários, no CIIR. Focado na Análise do Comportamento Aplicada (ABA) e em outras evidências científicas, o espaço oferece serviços multiprofissionais que auxiliam no desenvolvimento de pessoas com autismo.

Criado em janeiro deste ano, o Natea oferece atendimento multidisciplinar com aplicação de protocolos com evidências científicas. Fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, musicoterapeutas, arte-terapeutas e pedagogos trabalham em conjunto a partir da análise comportamental da criança.

Durante as atividades lúdicas iniciadas nesta quarta-feira, 13, João Daniel Modesto, de sete anos, aproveitou bastante a oficina de biscoitos e foi um dos mais entusiasmados pela atividade. Em atendimento pelo Natea desde a criação do Núcleo, em janeiro deste ano, João tem interagido mais com outras crianças, segundo a mãe, Larissa Modesto. “Ele tem melhorado desde quando passou a ser atendido do CIIR, há três anos, e isso foi intensificado desde que foi inserido no Natea. Está ótimo e na oficina comeu quase todos os biscoitos”, contou a mãe do paciente.

Durante as atividades no Natea, as crianças estão sendo acompanhadas por monitores do CIIR. No primeiro dia das oficinas, uma equipe de militares da Aeronáutica acompanhou o andamento das atividades e conheceu o serviço ofertado pela Sespa.

Para ser atendido no Núcleo, o paciente com TEA deve ter encaminhamento por uma Unidade Básica de Saúde (UBS), de acordo com o previsto pelo Ministério da Saúde para atendimentos especializados.

 

(Colaboração: Thalita Garcia – Ascom/CIIR)