Policlínica Carajás leva cuidado e esperança a mais de 120 mil pessoas, em sete meses de funcionamento

Entregue pelo governador Helder Barbalho em abril deste ano, a Policlínica Carajás Miguel Chamon, em Marabá, vem mudando a realidade do acesso à saúde na região. Em sete meses de funcionamento, a unidade ultrapassou, nesta semana, a marca de 120 mil atendimentos, entre consultas especializadas e exames. Mais do que números, o resultado representa histórias de cuidado e transformação na vida de milhares de pessoas.

Wagner Silva, 42 anos, morador de Bom Jesus do Tocantins, na região de Carajás, foi encaminhado à unidade para realizar uma ressonância magnética, após sofrer um acidente automobilístico que resultou em fratura na perna. “Fui bem atendido, desde a recepção até o exame. Tudo aconteceu rápido, com respeito e atenção. Ter um serviço assim perto de casa faz a diferença, porque a gente sente que é cuidado de verdade”, contou o usuário.

Andressa Dias, também moradora de Bom Jesus do Tocantins, procurou atendimento com otorrinolaringologista para o filho, Beny Dias, 7 anos, que apresentava dificuldades respiratórias. “Fomos encaminhados aqui para a Policlínica, tudo correu bem, meu filho tinha noites agitadas e respirava com esforço pelo nariz. Encontramos orientação e o encaminhamento necessário para cuidar melhor da saúde dele”, relatou.

Segundo levantamento, de abril a outubro, já foram realizados, na unidade do governo do Pará, mais de 80 mil exames laboratoriais e de imagem, incluindo tecnologias de alta complexidade, como ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, entre outros. A policlínica também oferta consultas médicas e multiprofissionais, que já somam mais de 40 mil atendimentos. As áreas mais procuradas são ortopedia, cardiologia e ginecologia.

Serviços

A Policlínica Carajás reúne um amplo leque de especialidades médicas, garantindo acesso a consultas em áreas como oftalmologia, dermatologia, anestesiologia, hepatologia, infectologia, mastologia, pneumologia, psiquiatria, reumatologia, urologia e neurologia clínica. Para adultos e crianças, a unidade disponibiliza atendimento em alergologia, endocrinologia, gastroenterologia, nefrologia e otorrinolaringologia, entre outros.

Para o diretor da Policlínica, Joabe Lopes, os resultados mostram o impacto positivo da unidade. “A Policlínica vem cumprindo a missão de aproximar os serviços de média e alta complexidade da população, oferecendo em um mesmo espaço consultas médicas e exames, o que agiliza o diagnóstico e fortalece a rede pública de saúde”, destacou.

O gestor reforça que a unidade segue ampliando a oferta de especialidades e atendimentos conforme a demanda regional. “Esses mais de 78 mil atendimentos em apenas seis meses mostram o quanto a Policlínica se tornou essencial para a região. O cuidado de qualidade, antes distante, hoje está ao alcance das pessoas, e isso transforma realidades”, concluiu.

Além das consultas, a unidade gerenciada pelo Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), conta com Núcleo de Atendimento ao Transtorno do Espectro Autista (Natea), voltado ao acompanhamento multiprofissional de crianças com autismo e suas famílias, com milhares de atendimentos.

A Policlínica também oferece exames laboratoriais e de imagem. Entre eles, estão colonoscopia, endoscopia, eletrocardiograma, ecocardiograma, eletroencefalograma, densitometria óssea, teste ergométrico, ressonância magnética, ultrassonografia tomografia computadorizada, radiografias, e outros.

Regulação estadual para atendimentos

Os atendimentos da Policlínica são regulados pela Central Estadual de Regulação, sob responsabilidade da Sespa. Para ter acesso aos serviços, o cidadão deve procurar uma Unidade Básica de Saúde em seu município. Após avaliação, o profissional de saúde fornecerá o encaminhamento necessário. Em seguida, o paciente deve apresentar o documento de encaminhamento e seus dados pessoais à Secretaria Municipal de Saúde, que fará o cadastro e o agendamento no Sistema Estadual de Regulação.

Texto: Ederson Oliveira