Ginecologista da Policlínica Metropolitana esclarece dúvidas sobre miomas uterinos

Ginecologista da Policlínica Metropolitana esclarece dúvidas sobre miomas uterinos

08/05/2023 Off Por Roberta Vilanova

Cirurgia não é obrigatoriamente a primeira opção de tratamento

Um problema muito comum que pode ocorrer entre as mulheres adultas são os miomas no útero. Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), estima-se que 80% delas em idade fértil tenham miomas. E para esclarecer algumas dúvidas frequentes do público feminino, a Policlínica Metropolitana do Pará, em Belém, destaca algumas dúvidas sobre o assunto.

A ginecologista da Poli Metropolitana, Luiza Mufarrej Mendonça explica que o mioma apesar de assustar muitas mulheres, é uma patologia de causa desconhecida, mas de origem benigna, sendo constituído de músculos liso que se formam dentro do útero. Eles podem ser localizados na cavidade uterina (miomas submucosos), dentro da parede uterina (miomas intramurais) ou na superfície do útero (miomas subserosos).

“Geralmente, os sintomas mais frequentes são o aumento do fluxo menstrual e eventualmente dor pélvica ou pode não apresentar nenhuma dessas queixas. O exame físico e principalmente a ultrassom pélvica transvaginal facilita a clareza do diagnóstico da patologia”, detalhou.

Policlínica Metropolitana, na Almirante Barroso, em Belém

Mitos – É muito comum as pessoas relacionarem os miomas com câncer. O que é mito. Porém, se não tratado pode comprometer o funcionamento dos órgãos como intestino e bexiga. Por este motivo, é essencial o acompanhamento no mínimo anual com o ginecologista.

“E vale frisar que, miomas uterinos é um tipo de tumor benigno e não apresentam nenhum risco comprovado de avançar para um câncer”, reforçou a especialista.

Ainda de acordo com Luiza Mufarrej Mendonça, também é necessário desmistificar algumas questões relacionadas à condução do tratamento após o diagnóstico. A forma de tratar deve ser individualizada, independentemente da presença de sintomas ou não, e da faixa etária da paciente.

A primeira conduta é utilizar alguns métodos hormonais que evitem o ciclo menstrual intenso e esclarecer a paciente, que ao entrar na menopausa ela vai parar de menstruar e isso também fará a regressão desse mioma uterino.

“A cirurgia só é indicada quando se institui um tratamento medicamentoso e a mulher não para de sangrar. A maioria dos atendimentos da ginecologia na Policlínica é decorrente de mioma uterino e esclarecemos que vamos fazer o tratamento e que o caminho para via cirúrgica, não é obrigatório”, enfatizou a ginecologista.

Perfil – “A Policlínica Metropolitana dispõe de 21 especialidades médicas e quatro não médicas e conta com 52 consultórios e 10 salas de recepção, que têm capacidade para 350 pessoas em espera de atendimento, simultaneamente. Para cuidar exclusivamente da saúde da mulher, a unidade oferece os serviços de ginecologia, além dos exames de colposcopia e biópsia de colo de útero e de mama. Só nos primeiros quatro meses do ano, já foram realizados mais de 1.900 atendimentos na especialidade”, observou o diretor executivo da Poli Metropolitana.

Serviço:

* A Poli Metropolitana não é porta-aberta, ou seja, o usuário deve agendar o serviço antes de procurar a unidade.
* Os exames e consultas são agendados, por meios eletrônicos.
* Os canais são o WhatsApp (91) 98521.5110 ou o e-mail: agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br
* Como funciona: Pelo WhatsApp, a ferramenta o direciona para o canal correto de atendimento, através da digitação de um número correspondente ao serviço desejado. É necessário ter em mãos os documentos de identificação, o cartão do SUS e o comprovante de residência.

Texto: Ascom/Policlínica Metropolitana do Pará