
Governo do Estado promove I Olimpíada Esportiva Inclusiva
01/07/2023
“Essa Olimpíada na verdade é direcionada a todos, pois os atletas são pessoas com deficiência, mas todos são convidados a prestigiar, valorizar e incentivar para que isso aconteça sempre. É importante que eles sejam premiados, que viagem e que o mundo inteiro conheça a as habilidades que eles podem ter. O governo do Estado, por meio deste evento, mostra mais uma vez que é possível fazer política pública de inclusão com qualidade para pessoas com deficiência”, disse Nayara Barbalho, coordenadora da CEPA. 

As modalidades ofertadas nessa primeira edição foram o vôlei sentado, futsal e basquete de cadeiras de rodas e a expectativa é que o evento aconteça semestralmente e sirva de modelo para iniciativas no interior do Estado.
As partidas foram adaptadas com a substituição do apito por sinalizadores para os atletas com hipersensibilidade auditiva, espaço de acomodação sensorial, prancha de comunicação alternativa para ampliar as possibilidades de comunicação, redução do tempo de partida e outras adaptações que se fizerem necessárias para o bom desempenho dos atletas. Outro cuidado foi a disponibilização de equipe médica e multiprofissional que ficou a disposição ao longo de todo o torneio.
Wanderleia Possa, técnica de enfermagem, é mãe do Douglas, 12 anos, que possui autismo em grau leve e é atleta do futebol. Ela conta que o filho é tímido e o esporte está ajudando na socialização do filho. “Eu quero que ele aprenda a interagir essa é uma boa oportunidade. O esporte está ajudando a diminuir a timidez que ele tem inclusive na escola e isso está ajudando demais no desenvolvimento dele”, ela afirma.

“Depois que o André participou da COPATEA, ele despertou o interesse por futebol, pois até então ele não gostava de esportes. Ele começou a largar mais o computador, celular e pediu que eu o matriculasse em uma escolinha, onde ele joga todos os dias. Isso melhorou muito a autoestima e as habilidades motoras dele além do sono e a interação com os colegas na escola. Isso é uma conquista!”, disse Cyane Martins, mãe de André.

Texto: Caroliny Pinho (Ascom/Sespa)
Fotos: Bruno Cecim (Agência Pará)