Hospital Abelardo Santos tem profissionais qualificados para ação rápida em emergências

Hospital Abelardo Santos tem profissionais qualificados para ação rápida em emergências

13/11/2025 Off Por ASCOM

Hospital Abelardo Santos aprimora tomada de decisão que reduz risco de óbitos evitáveis em situações emergenciais

O Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), em Icoaraci, promoveu, entre os dias 11 e 13 de novembro, uma simulação realística do protocolo de deterioração clínica. A atividade teve como objetivo capacitar os profissionais da unidade para atuarem com agilidade em situações críticas e emergenciais, como risco iminente de parada cardiorrespiratória, choque ou insuficiência respiratória, entre outros.

Segundo o gerente assistencial e o diretor técnico do HRAS, Adriano Furtado e Marcel Ramalho, respectivamente, o treinamento contínuo pode reduzir em até 70% o risco de óbito evitável, principalmente quando a intervenção ocorre nos primeiros cinco a dez minutos. “Para nós, o resultado dessa simulação é motivo de orgulho, pois o tempo de resposta da equipe ficou abaixo dos cinco minutos, o que assegura uma assistência altamente segura no ‘Abelardo Santos’”, pontuaram.

Simulação realistica no Hospital Abelardo Santos promove aprendizado imediato e feedback integrado entre equipes

Durante a simulação, os profissionais identificaram de forma imediata as alterações nos sinais vitais do paciente fictício e acionaram o Time de Resposta Rápida (TRR), que chegou ao local para dar continuidade à assistência. Critérios como comunicação entre os profissionais, tempo de resposta e execução correta dos procedimentos foram observados desde o chamado até a estabilização do paciente.

Para a gerente administrativa da unidade, Thais Araújo, a atividade transforma o aprendizado teórico em prática, garantindo maior agilidade e segurança ao paciente. “A simulação é uma ferramenta que fortalece as equipes diante de situações reais. Quando o paciente começa a se deteriorar, cada segundo conta, e a atuação integrada faz toda a diferença nesse momento delicado no hospital”, ressaltou.

Aprendizado – Ao final da simulação, os profissionais envolvidos participaram de um debriefing, momento dedicado à análise das ações realizadas, à troca de experiências e à apresentação de sugestões de melhoria. A iniciativa integra o calendário de treinamentos do Hospital Abelardo Santos e reforça o compromisso da unidade em manter padrões de excelência na assistência e na segurança do paciente.

Técnica de enfermagem, Cléia Lima, diz que a prática evidencia como cada segundo importa para a melhora do paciente

A técnica de enfermagem Cléia Lima dos Santos, 43 anos, participou da simulação sem saber que o caso era fictício. “Quando recebi os parâmetros do paciente, percebi que ele estava gravíssimo. Então, rapidamente segui o fluxo: avisei a enfermeira plantonista, que acionou o médico”, relatou a profissional. Ao final da atividade, ela foi informada pelos avaliadores de que se tratava de uma simulação.

Em outro ponto do Hospital Abelardo Santos, a equipe do técnico de enfermagem Victor Matheus Silva também participou da atividade. “Na rotina hospitalar, cada segundo é precioso”, destacou o profissional, que concluiu todos os protocolos em menos de cinco minutos. “Esse tipo de prática nos faz pensar e agir de forma coordenada, o que reflete diretamente na segurança do paciente”, completou.

O técnico de enfermagem, Victor Matheus (de azul), e equipe concluiram a simulação realística dentro da margem segura

O HRAS é considerado o maior hospital público do Governo do Pará, administrado pelo Instituto Social Mais Saúde (ISMS), com o apoio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Apenas no ano passado, a unidade realizou mais de 1 milhão de atendimentos, o que exige protocolos bem estruturados e uma equipe altamente capacitada para garantir a eficácia da assistência prestada à população.

A estrutura conta com 360 leitos distribuídos entre Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), Unidade de Cuidados Intermediários Convencional (UCINCO) e cinco leitos na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) Canguru, além de outros setores estratégicos. O hospital também mantém atendimento de urgência e emergência 24 horas nas áreas infantil, ginecológica e obstétrica, e no cuidado a povos indígenas.

Texto e fotos: Diego Monteiro/HRAS