Hospital de Clínicas reforça importância da amamentação e do ato de doar leite humano

Hospital de Clínicas reforça importância da amamentação e do ato de doar leite humano

28/08/2025 Off Por ASCOM

Deise Pinheiro, 38 anos, de Igarapé-Miri, mãe do pequeno Moisés, de dois meses, internado por uma cardiopatia congênita

Nesta quinta-feira (28), o Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (HC), em Belém, promoveu uma atividade especial em alusão ao Agosto Dourado, mês dedicado ao incentivo do aleitamento materno. O objetivo da ação foi reforçar a  importância da amamentação e do ato solidário de doar leite humano para salvar vidas e promover um desenvolvimento saudável aos recém-nascidos em situação de vulnerabilidade.

A programação reuniu pacientes da clínica obstétrica, mães de bebês internados na UTI Neonatal e acompanhantes da clínica pediátrica. Segundo a nutricionista do hospital, Tília Monteiro, o leite materno é essencial para o desenvolvimento infantil.

“O leite materno vale ouro. O primeiro leite oferecido ao bebê é rico em proteínas e nutrientes que fortalecem a imunidade, previnem doenças e trazem benefícios tanto para a criança quanto para a mãe. Esse evento é um marco importante, realizado todos os anos no hospital, para reforçar o incentivo ao aleitamento materno”, explicou.

Segundo a nutricionista do hospital, Tília Monteiro, o leite materno é essencial para o desenvolvimento infantil

Deise Pinheiro, 38 anos, de Igarapé-Miri, mãe do pequeno Moisés, de dois meses, internado por uma cardiopatia congênita, compartilhou sua experiência. Para ela, a motivação está no benefício que o leite traz ao bebê. “Temos que ter paciência e lembrar que nosso filho precisa desse leite, que ajuda até na cicatrização, principalmente quando ele passa por uma cirurgia”, pontua. “No início, foi difícil, doía bastante, mas aprendi que é preciso paciência. Saber que meu leite ajuda na recuperação do meu filho me dá forças para continuar”, ressaltou.

Deise Pinheiro, 38 anos, de Igarapé-Miri, mãe do pequeno Moisés, de dois meses, internado por uma cardiopatia congênita, compartilhou sua experiência. Para ela, a motivação está no benefício que o leite traz ao bebê. “Temos que ter paciência e lembrar que nosso filho precisa desse leite, que ajuda até na cicatrização, principalmente quando ele passa por uma cirurgia”, pontua. “No início, foi difícil, doía bastante, mas aprendi que é preciso paciência. Saber que meu leite ajuda na recuperação do meu filho me dá forças para continuar”, ressaltou.

A programação reuniu pacientes da clínica obstétrica, mães de bebês internados na UTI Neonatal e acompanhantes da clínica pediátrica

Agosto Dourado – Instituído pela Lei nº 13.435/2017, o Agosto Dourado simboliza o padrão ouro de qualidade do leite materno e destaca a luta pela promoção da amamentação exclusiva até os seis meses de vida, seguida da amamentação continuada até os dois anos ou mais, com introdução alimentar adequada.

Posto de Coleta de Leite Humano (PCLH) – O HC mantém um Posto de Coleta de Leite Humano que apoia, orienta e realiza a ordenha de leite materno de mães com bebês internados, além de acolher servidoras e acompanhantes voluntárias para doação. Também realiza a coleta domiciliar de doadoras cadastradas. Atualmente, a coleta está sendo feita provisoriamente na sala de Pré-parto, Parto e Pós-parto (PPP).

Quem pode doar – Mulheres em fase de lactação podem doar leite materno, desde que estejam em boas condições de saúde e não utilizem medicamentos que interfiram na amamentação. Para se tornar doadora, é necessário fazer um cadastro no Posto de Coleta de Leite Humano (PCLH), onde a equipe orienta sobre a coleta e doação. O leite ordenhado pode ser congelado por até 15 dias a partir da primeira coleta e, quando armazenado na geladeira, dura até 12 horas. Caso haja excedente, a recomendação é doar ao Posto de Coleta do hospital. O leite doado é destinado a recém-nascidos internados na UTI Neonatal e na clínica pediátrica, sempre sob prescrição médica ou nutricional.

Texto: Kelly Barros (Ascom HC)