Hospital Galileu e Poli Metropolitana transformam vida de jovem com cirurgia de correção nos pés

Hospital Galileu e Poli Metropolitana transformam vida de jovem com cirurgia de correção nos pés

22/01/2024 Off Por Roberta Vilanova

Saúde e o

Jenifer Almeida foi recepcionista da Policlínica e começou na unidade o tratamento para a deformidade nos pés

portunidade mudando vidas. Essa é a história da jovem Jenifer Almeida, de 29 anos, que nasceu com uma deformidade congênita nos pés. Desde muita nova, fez cirurgias na rede privada para tentar corrigir o problema, mas aos 12 anos parou o tratamento já que os pais não tinham condições de continuar custeando os procedimentos e atendimentos.

De lá para cá, conviveu com as dificuldades de locomoção e outras limitações, sem perder a vontade de estudar e trabalhar. Em 2021, ela foi contratada como recepcionista da Policlínica Metropolitana do Pará, unidade que pertence ao Governo do Estado e é administrada pelo Instituto de Saúde e Social da Amazônia – ISSAA, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Foi a partir que ela retornou ao tratamento, paralisado há muitos anos.

“Nesse período, a direção da Policlínica me perguntou sobre a minha deficiência e se eu não tinha vontade de retornar ao meu tratamento. Por um momento pensei que retornar era impossível, afinal eu já estava com 27 anos. Mas eles me incentivaram, e eu procurei a equipe de ortopedista da unidade. Lá fui eu atrás desse sonho. No meio do caminho, tive algumas dificuldades e esperei por 2 anos, até que conheci a Dra. Caroline Barreto, que foi a luz no fim do túnel. Uma excelente médica que me acolheu, me incentivou e, principalmente, viveu este sonho comigo”, contou.

A paciente foi encaminhada ao Hospital Público Estadual Galileu, referência em ortopedia e que também é administrado pelo ISSAA. Ela foi recebida pela equipe de profissionais e passou por todo o processo de atendimento, até que, no dia 29 de dezembro do ano passado, ela passou pela cirurgia de correção nos pés, via Sistema Único de Saúde (SUS).

A jovem nasceu com uma deformidade congênita nos pés

“No Galileu, eu conheci o meu anjo da guarda, o Dr. Marcus Preti, além de muitos profissionais incríveis que me atenderam, desde a portaria, recepção, raio-X e enfermagem até o bloco cirúrgico. Esperei por 29 anos por esta cirurgia, e ela foi perfeita. Meu pé ficou lindo! Graças a Deus e à equipe maravilhosa do Dr. Preti. No passado, eu diria que não encontraria assistência assim na rede pública. Mas o ISSAA busca profissionais que priorizam a humanização. E é isso que precisamos, profissionais com o olhar mais humanizado”, comemorou Jenifer.

A Policlínica Metropolitana é referência em diagnósticos de média complexidade e atende crianças e adultos da capital paraense e de municípios do interior do estado, de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h. Mas, a Policlínica Metropolitana não é porta-aberta, ou seja, o usuário deve passar por uma unidade de saúde municipal e ser regulado pelo Estado.

“Estamos muito satisfeitos em ter apoiado a Jenifer, que foi uma colaboradora excelente durante o período em que esteve conosco. Seguimos uma política de inclusão para pessoas com deficiência em nossas vagas de emprego e, nesse caso, a Policlínica conseguiu ajudá-la a realizar um sonho antigo. Estamos muito contentes em manter essa relação humanizada com nossos colaboradores e oferecer oportunidades significativas para quem trabalha aqui”, afirmou Anderson Albuquerque, diretor executivo da unidade.

A cirurgia foi realizada no dia 29 de dezembro no Hospital Público Estadual Galileu

Já o Hospital Galileu tem o perfil de baixa e média complexidade e funciona como retaguarda cirúrgica para pacientes de traumas ortopédicos, além de atender usuários urológicos e da cirurgia torácica, sendo referência em reconstrução de traquéia.

“O nosso trabalho é esse, o de salvar e mudar a vida das pessoas. É para isso que estamos aqui todos os dias. E a Jenifer tem mais uma linda história que vai ficar marcada aqui na unidade. Tenho muito orgulho de todo o trabalho e dedicação dos nossos profissionais em recuperar os nossos pacientes e oferecer a eles uma assistência de excelência”, ressaltou Liliam Gomes, diretora executiva do Galileu.

A jovem ficou tão feliz com o resultado que enviou um e-mail agradecendo aos profissionais e parabenizando o Instituto e a Sespa pelo trabalho realizado nas unidades de saúde. O ISSAA preza pela assistência humanizada e o bem-estar dos usuários e colaboradores em todas as instituições que gerencia.

“Sabemos o quanto o nosso trabalho é fundamental para a vida das pessoas que procuram as nossas unidades. Por isso, levamos essa responsabilidade e o respeito ao nosso paciente em todo o atendimento prestado. Contamos com profissionais qualificados e que são capacitados para promover uma assistência humanizada ao usuário e ficamos muito felizes de ver os resultados deste comprometimento. Mudar as vidas dos nossos pacientes é algo que buscamos sempre”, afirmou Rodrigo Moreira, diretor administrativo do ISSAA.

“Fui acolhida de uma forma tão carinhosa que a insegurança se foi e lembrei que já fiz parte da família ISSAA. E o lema da ISSAA é a humanização! Sim, humanização, algo que raramente encontra-se no atendimento público e privado. Parabéns, ISSAA por selecionar os melhores profissionais para fazer parte dessa equipe”, concluiu a paciente.

Texto: Ascom/Poli Metropolitana e HPEG