Hospital Galileu investe em fisioterapia para reabilitação e qualidade de vida dos pacientes

Hospital Galileu investe em fisioterapia para reabilitação e qualidade de vida dos pacientes

29/07/2025 Off Por ASCOM

O atendimento é contínuo e as estratégias personalizadas

Referência em ortopedia de alta complexidade, o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), na Grande Belém, tem na fisioterapia um dos pilares do cuidado ao paciente. O serviço acompanha o usuário desde a admissão até a alta hospitalar, atuando na prevenção de complicações, na recuperação funcional e no retorno seguro às atividades cotidianas.

“A fisioterapia é integrada à equipe multiprofissional e visa estabilizar o paciente e acelerar sua reabilitação. Mais do que restaurar movimentos, buscamos garantir o retorno ao convívio social e ao trabalho com autonomia e qualidade de vida”, afirma o fisioterapeuta Felix Furtado, que atua na unidade.

De janeiro a junho de 2025, foram realizadas 17.255 sessões de fisioterapia, abrangendo principalmente casos de fraturas de membros superiores e inferiores, como as de tíbia, que exigem planejamento e abordagem ampla para garantir resultados efetivos e duradouros.

O impacto desse cuidado vai além da recuperação física. Cada atendimento é planejado de forma personalizada, respeitando a história e o contexto de cada usuário. “O paciente é muito mais do que um diagnóstico. Ele traz consigo uma história e um contexto social e emocional. Nosso trabalho é enxergar essa pessoa por inteiro e planejar um tratamento individualizado para que cada etapa contribua para a sua alta”, ressalta Felix Furtado.

Recursos e abordagem prática – Na rotina hospitalar, a fisioterapia utiliza estratégias simples, mas de grande impacto para a recuperação. Exercícios realizados no leito, mudanças frequentes de posição e estímulo à mobilização precoce são incorporados já nos primeiros dias de internação, favorecendo a circulação, prevenindo perda de força muscular e melhorando a função respiratória.

“Seja com exercícios na cama, ajustes posturais ou incentivo à mobilização precoce, nosso objetivo é manter o corpo ativo e reduzir complicações, como trombose e alterações respiratórias. Muita gente acredita que a fisioterapia começa só após a alta, mas, na verdade, ela tem início ainda à beira do leito e influencia diretamente no resultado do tratamento”, reforça Felix Furtado.

A fisioterapia também utiliza recursos manuais e exercícios livres ou resistidos para recuperar força e amplitude dos movimentos. A unidade conta ainda com uma academia ao ar livre, que torna a reabilitação mais humanizada ao proporcionar contato com o ambiente externo e favorecer a socialização, beneficiando a saúde física e mental.

“A fisioterapia tem um papel decisivo dentro do hospital, porque acelera a recuperação e previne complicações. Manter o paciente ativo, dentro das suas possibilidades, desde os primeiros dias de internação faz toda a diferença para o sucesso do tratamento e para o retorno seguro à rotina”, completa o fisioterapeuta.

Caso marcante – Entre as muitas histórias de superação vivenciadas no Hospital Galileu, uma, acompanhada pelo fisioterapeuta Felix Furtado, se destaca pela força e determinação do paciente. Trata-se de um jovem que passou mais de 60 dias internado após um grave acidente automobilístico, que resultou em fratura exposta e severa perda funcional.

“Ele sentia dor intensa e tinha a mobilidade comprometida. Com o trabalho integrado da equipe e um plano de fisioterapia adaptado, alcançou metas progressivas e, em poucos dias, voltou a ficar em pé e, depois, a caminhar de forma independente”, relata Felix.

Essa evolução marcou não apenas a recuperação física, mas também um reencontro com a própria autoestima do paciente. “Ver a esperança dele renascer e a confiança de retomar a vida cotidiana é tão valioso quanto recuperar os movimentos. É isso que dá sentido ao nosso trabalho”, conclui o fisioterapeuta.

Serviço: O Hospital Público Estadual Galileu, gerenciado pelo Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA) em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), conta com 104 leitos de internação e oferece serviços especializados, como reconstrução e alongamento ósseo, cirurgias de traqueia e urológicas, incluindo hiperplasia prostática benigna, exclusão renal e triagem com biópsia de próstata.

Texto: Ascom/HPEG

Fotos: Divulgação