Hospital Metropolitano atua como unidade retaguarda, de alta complexidade, na COP30
11/11/2025
Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência atua como retaguarda para eventuais emergências na COP 30
O Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, atua como retaguarda para emergências durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), realizada em Belém, entre os dias 10 e 21 de novembro, reunindo líderes de vários países.
Referência estadual em traumas de média e alta complexidade, o HMUE integra a rede de assistência coordenada pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e está entre as unidades que estarão em prontidão para atendimento de possíveis ocorrências durante o evento.
“A atuação do Hospital Metropolitano como retaguarda na COP30 demonstra o quanto o Pará está preparado para responder de forma rápida e organizada a qualquer situação de emergência. Esse trabalho faz parte do plano de contingência do Estado, que integra diversas forças e instituições em prol da segurança e do cuidado com a população e com os visitantes durante o evento”, destacou Ivete Vaz, secretária de Estado de Saúde Pública do Pará.
Como parte da preparação, a unidade promoveu um simulado realístico de atendimento a múltiplas vítimas, que simulou um acidente com dezenas de feridos e mobilizou mais de 80 profissionais entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem e equipes de apoio.
A ação teve como objetivo testar a agilidade e a integração entre os diferentes setores do hospital em uma situação de desastre, garantindo tempo de resposta eficiente e segurança aos pacientes.
“O Hospital Metropolitano atuará como retaguarda no atendimento a possíveis pacientes durante a COP30 e estamos com as melhores expectativas. Ao longo do ano, nossas equipes passaram por treinamentos, incluindo o simulado de atendimento a múltiplas vítimas, que reforçou a capacidade de resposta em situações de grande demanda”, diz Marcelo Azevedo, diretor executivo do HMUE.
“O Metropolitano entregará o suporte e assistência durante o evento e, ao mesmo tempo, seguirá com seu pleno funcionamento, garantindo atendimento contínuo aos pacientes com traumas de média e alta complexidade”, finaliza.
Equipes treinadas
Nos últimos meses, o hospital intensificou os treinamentos práticos e teóricos com suas equipes multiprofissionais, abordando temas como o plano de atendimento a vítimas de eventos Químicos, Biológicos, Radiológicos e Nucleares (QBRN), paramentação e desparamentação, urgências toxicológicas, entre outros.
As capacitações integram o plano de contingência elaborado em conjunto com a Sespa, o Corpo de Bombeiros e o SAMU, reforçando a integração das forças de resposta do Estado.
“A qualificação contínua é um pilar fundamental dentro do Metropolitano. Os treinamentos e simulados nos permitem identificar oportunidades de melhoria e alinhar protocolos para que, diante de qualquer situação, possamos atuar com rapidez, técnica e segurança. Esse preparo fortalece não apenas o atendimento ao paciente, mas também a confiança e o desempenho das nossas equipes”, destacou Telma Mendes, supervisora do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do HMUE.
Estrutura e referência
Pertencente à rede de saúde pública do Pará e gerenciado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), o Hospital Metropolitano é referência no tratamento de média e alta complexidade, em traumas e queimados, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A unidade dispõe de leitos operacionais nas especialidades de traumatologia, cirurgia geral, neurocirurgia, clínica médica, pediatria, cirurgia plástica exclusiva para pacientes vítimas de queimaduras e leitos de UTI.
Texto: Alberto Dergan (HMUE)


