HRPC promove ação de sensibilização sobre a importância da doação de órgãos

HRPC promove ação de sensibilização sobre a importância da doação de órgãos

05/09/2025 Off Por ASCOM

Hospital Regional Público dos Caetés (HRPC)

A gestão do Hospital Regional Público dos Caetés (HRPC), em Capanema, por meio do serviço de Psicologia, promoveu ação de sensibilização com palestra, na Recepção da Hemodiálise, na quinta-feira (4). A iniciativa reuniu dezenas de participantes entre usuários e acompanhantes para destacar a relevância da doação de órgãos como gesto de solidariedade e vida.

Segundo a psicóloga clínica, Amanda Barros, esses momentos ajudam a esclarecer dúvidas, reduzir medos e estimular a reflexão sobre a doação de órgãos. “É uma oportunidade de orientar sobre a importância de conversar com a família sobre o tema e compreender como cada gesto de solidariedade pode transformar vidas. Nosso objetivo é promover conhecimento e conscientização, contribuindo para uma cultura de cuidado e empatia dentro e fora do hospital”.

Aprovação – Para Maria das Graças Oliveira Silva, de 42 anos, residente do município de Bragança, a iniciativa trouxe um momento de reflexão. “Eu achei muito importante essa palestra, porque muitas vezes a gente não conversa sobre doação de órgãos dentro da família. Aprendi que esse gesto pode salvar várias vidas e que precisamos falar mais sobre isso com nossos parentes”.

Ministério da Saúde identifica dois tipos de doadores: o doador vivo e o doador já morto. O doador vivo, deve ser maior de idade e juridicamente capaz, saudável e que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde.

“Um doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula ou parte dos pulmões, a compatibilidade sanguínea é necessária em todos os casos. Para doar órgão em vida, o médico deverá avaliar a história clínica do doador e as doenças prévias. Pela legislação, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. A doação de órgãos de pessoas vivas que não são parentes, só acontece mediante autorização judicial”, destaca o Ministério da Saúde.

O doador morto, informa o ministério, é qualquer pessoa com diagnóstico de morte encefálica (vítimas de traumatismo craniano, ou AVC (derrame cerebral), anóxia, etc), ou com morte causada por parada cardiorrespiratória (parada cardíaca).  O doador falecido pode doar órgãos como: rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino; e tecidos: córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias.

Serviço: O Complexo Hospitalar dos Caetés (CHC), formado pelo Hospital Regional, a Policlínica e o Núcleo de Atendimento ao Transtorno do Espectro Autista (Natea), integra a rede de saúde do governo do Pará, sob a administração do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

A unidade atende usuários 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na avenida Barão de Capanema, no bairro Centro, na sede municipal de Capanema. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (91) 3122-7391.

Texto de Felipe Brito / Ascom CHC