
No Hospital Metropolitano, “Arraiá do CTQ” une festa junina e prevenção de queimaduras
17/06/2025
Música, dança e informação marcaram o evento junino
Uma programação junina especial levou alegria e informação ao Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, na última segunda-feira (16).
Batizado de “Arraiá do CTQ”, o evento, idealizado pela equipe de Classe Hospitalar e Terapia Ocupacional da unidade, transformou os corredores da unidade, que pertence à rede de saúde pública do Pará, em um espaço de celebração e aprendizado.
Além da tradicional visita do Boi-Bumbá, que animou pacientes e colaboradores, a programação incluiu um bate-papo educativo sobre acidentes com queimaduras e prevenção, escuta ativa dos pacientes sobre os incidentes que levaram à sua internação, e um quiz interativo sobre mitos e verdades no cuidado com queimaduras para públicos adulto e pediátrico. A apresentação de um carimbó temático completou as atividades, que tiveram como objetivo aliviar o estresse e a ansiedade da hospitalização.

O objetivo foi entreter os pacientes com queimaduras internados na unidade pública de saúde
“Além desse momento ser informativo e humanizado, não perdemos o foco da reabilitação física e funcional”, destacou a terapeuta ocupacional Samanta Oliveira.
A paciente Diana Rosa, internada há mais de dois meses para tratamento no CTQ, participou da atividade. “Foi espetacular porque tiramos muitas dúvidas que são fundamentais todos saberem para evitar outros acidentes por queimaduras e também um momento de distração. Muito bom para nós que estamos a muito tempo internados”, disse.
Centro de Tratamento de Queimados – Sendo a única unidade com atendimento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a ter um centro específico para o tratamento de queimados, o Metropolitano atua com diversas estratégias para garantir o bem-estar dos usuários.
Equipado com 20 leitos (18 enfermarias e 2 de UTI), o CTQ conta com uma equipe multidisciplinar, incluindo cirurgiões plásticos, enfermeiros especializados e terapeutas, garantindo recuperação integral aos pacientes. Somente em 2024, 641 pacientes foram assistidos, e apenas nos primeiros quatro meses de 2025, 191 pessoas já receberam tratamento especializado.
Texto: Alberto Dergan/HMUE
Fotos: Divulgação