Seminário avalia sistemas de informações utilizados no SUS

Seminário avalia sistemas de informações utilizados no SUS

03/12/2021 Off Por Mozart Lira

Bruno Pinheiro, coordenador do Núcleo de Informação em Vigilância em Saúde da Sespa

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) concluiu nesta sexta-feira, 03, no hotel Hangar, em Belém, o “Seminário de Avaliação dos Sistemas SIM, SINAN e SINASC do Estado”, em que foram apresentados os resultados da cobertura e qualidade dos Indicadores dos Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), sobre Nascidos Vivos (SINASC) e de Agravos de Notificação (SINAN), além dos indicadores do pacto de redução da mortalidade materna, com relação aos anos de 2019 e 2020 e os dados preliminares de 2021.

A técnica da Vigilância em Saúde, Júlia Rachel Monteiro

De cunho técnico, a atividade foi desenvolvida pelo Núcleo de Informação em Vigilância em Saúde e voltada para os coordenadores de Atenção Primária e de Vigilância em Saúde dos Centros Regionais de Saúde da Sespa e de municípios. Além da avaliação dos indicadores, a proposta do encontro é avaliar os produtos gerados por esses sistemas para a melhor compreensão dos problemas e tomada de decisão no âmbito das políticas e do cuidado em saúde a nível estadual.

Os sistemas de informação em saúde congregam um conjunto de dados, informações e conhecimentos utilizados na área de saúde para sustentar o planejamento, o aperfeiçoamento e o processo decisório dos múltiplos profissionais da área da saúde envolvidos no atendimento aos pacientes e usuários do sistema de saúde. “Foi uma oportunidade de discutir e evidenciar a importância da área técnica contribuir com o monitoramento das situações através dos indicadores de saúde e influenciar na acertiva tomada de decisão da gestão de saúde, impactando na qualidade e longevidade da vida da população”, avalia Bruno Pinheiro, coordenador do Núcleo.

Fotos de José Pantoja (Ascom/Sespa)

Durante a atividade, o SINAN e o SINASC foram avaliados, ocasião em que se mostrou a realidade do Estado a partir de cada indicador que pode ser medido por esses sistemas. “Todos esses processos que estão sendo mostrados são produtos gerados pelas pessoas que participam do seminário, ou seja, é uma oportunidade também de qualificar esses profissionais para o melhor rendimento de controle das doenças de notificação compulsória”, explica Bruno Pinheiro.

No segundo dia da atividade foi a vez das considerações em torno do SIM, em que é possível realizar análises que orientem a adoção de medidas preventivas e informem o processo de decisão na gestão do sistema de saúde, assim como realizar avaliações das ações implementadas que tenham impacto sobre as causas de morte da população.

“Nesses encontros avaliamos a qualidade das notificações das doenças e agravos de notificação e o preenchimento corretos das declarações, entre outras atividades, para subsidiar o planejamento e a avaliação das ações e serviços de saúde, por meio do cálculo de vários indicadores”, destaca a técnica da Vigilância em Saúde, Júlia Rachel Monteiro.