Como ser doador?
Basta comunicar sua família do desejo da doação. A doação de órgãos só acontece após autorização familiar.
Atualmente no Brasil, é possível registrar gratuitamente em Cartório a vontade de ser doador de órgãos, por meio do documento chamado AEDO (Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos), veja no site: www.aedo.org.br, mas a última palavra ainda é da família.
Tipos de doadores
Doador vivo – Qualquer pessoa saudável que concorde com a doação. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Pela lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não parentes, somente com autorização judicial.
Doador cadáver – São pacientes em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com morte encefálica, geralmente vítimas de traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico e o corpo reconstituído como qualquer outra cirurgia.
O que é Morte Encefálica?
A morte encefálica é a morte de fato, compreendida pela perda completa e irreversível das funções encefálicas cerebrais. Quando isso ocorre, a parada cardíaca será inevitável e, embora ainda haja batimentos cardíacos, a respiração não acontecerá sem ajuda de aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica caracteriza a morte de um indivíduo.
Quando constatada a morte encefálica, que é irreversível, o óbito da pessoa é declarado. Nesta situação, os órgãos e tecidos podem ser doados para transplante, mas apenas após o consentimento familiar.
Quando o óbito ocorreu por parada cardiorrespiratória (coração parado), pode ser realizada apenas a doação de tecidos como a córnea.
Onde doar?
Órgãos e Córneas: Hospitais onde seu familiar esteja internado e,
Medula Óssea: Hemocentro (HEMOPA).