
Curso na Sespa destaca qualificação em Codificação de Causa Básica do Óbito
22/05/2024
Fotos: José Pantoja (Ascom/Sespa)
Entre os dias 13 e 17 de maio, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realizou, em sua sede em Belém, o Curso de Codificação de Causa Básica de Óbito, ministrado por técnicos do Ministério da Saúde. O curso foi direcionado às áreas técnicas da Vigilância em Saúde do Nível Central da Sespa e das regiões de saúde do Pará.
A atividade contou com a participação de 20 profissionais de saúde dos municípios, núcleos hospitalares de epidemiologia, hospitais de emergência e do Sistema de Verificação de Óbitos (SVO).
Cada falecimento é acompanhado pelo preenchimento da Declaração de Óbito (DO). O objetivo do curso foi aprimorar a qualidade da informação registrada na DO. Garantir que esses formulários sejam preenchidos de forma completa e precisa, assegurando a qualidade e a utilidade dos dados de causas básicas, intermediárias e imediatas de cada óbito ocorrido, para o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Para realizar análises epidemiológicas precisas, é necessário codificar essas causas de acordo com a 10ª Edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-10).
A codificação das causas básicas de óbito é crucial para análises de saúde pública, pois permite identificar padrões de doenças e direcionar medidas de prevenção e controle. “Apenas com uma codificação correta podemos compreender verdadeiramente as causas das mortes e implementar medidas eficazes para proteger a saúde da população”, destacou o coordenador do Núcleo de Informação de Vigilância em Saúde (Nivis) da Sespa, Bruno Pinheiro.
Durante o curso, os participantes foram capacitados a codificar as causas de óbito segundo padrões internacionais, garantindo precisão e consistência nessa tarefa.
“Com essa capacitação, poderemos homogeneizar em um excelente nível a codificação de causas básicas de morte em todo o Estado e contar com profissionais altamente qualificados nas áreas técnicas em todas as nossas Regionais. Isso impacta em reduzirmos ainda mais o número de causas de morte mal definidas. Com essa precisão, poderemos orientar bem nossas ações e tomar decisões baseada nas melhores evidências, focando nas causas de morte mais prevalentes e evitáveis”, afirmou.