No mês de combate às hepatites virais, Policlínica Metropolitana orienta sobre prevenção de doenças

No mês de combate às hepatites virais, Policlínica Metropolitana orienta sobre prevenção de doenças

08/07/2023 Off Por Mozart Lira

Por se apresentar na maioria das vezes de forma silenciosa, muitas pessoas convivem por muito tempo com algum tipo de hepatite viral sem saber que contraiu o vírus. Quando chegam a apresentar alguns sintomas, são vagos ou inespecíficos. E, em julho, mês que tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais, o especialista da Policlínica Metropolitana do Pará, em Belém,  alerta para o controle e a prevenção das doenças.

Doenças

O hepatologista da Poli Metropolitana, Allan Rodrigues, explica que hepatite é o termo usado para caracterizar a inflamação do fígado, que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool, drogas ou por doenças autoimunes. “E o Julho Amarelo fala sobre as hepatites virais que podem causar doenças graves, culminando em uma cirrose ou doença no fígado, por exemplo”, diz.

O especialista reforça que as hepatites virais são transmitidas principalmente via fecal-oral, no caso das Hepatites dos tipos A e E, ou por transmissão de alimentos e água contaminada que a pessoa ingere. Essas são consideradas agudas, por se apresentarem em um curto intervalo de tempo depois da infecção.

“As hepatites que a gente costuma abordar mais são as crônicas dos tipos B e C, transmitidas pelo contato por meio de transfusão com o sangue e/ou outros fluidos contaminados. Pode por via sexual também, no caso de relação sem proteção; cirurgias sem a correta esterilização e uso de seringas compartilhadas. Como é uma doença silenciosa e muitas vezes a pessoa não sabe que tem, é muito importante esse trabalho de conscientização. Uma pessoa com essa suspeita ou acima de 40 anos já merece fazer o rastreio”, indica.

Sintomas

Segundo o especialista, as pessoas apresentam sintomas vagos e inespecíficos. Mal-estar, dor de cabeça, dor na barriga e, em alguns casos mais graves, pode dar uma amarelada nos olhos, na pele e mudança na coloração das fezes e da urina.

“Se faz tão relevante essa sensibilização para orientar a população a procurar um serviço de atendimento no próprio posto de saúde para fazer o teste rápido com o resultado em 15 minutos ou meia hora. É um exame confiável de rastreio desse problema”, orienta.

Cuidado

O promotor de vendas Oziel Silva, de 40 anos, morador do Tapanã, foi acometido pela Covid-19 e ficou com sequelas. Diante da necessidade de realizar acompanhamento, ele começou seu tratamento médico na Policlínica Metropolitana com o clínico da unidade.

Após avaliação, chegou-se ao resultado de que seria necessária uma avaliação com um hepatologista. “Precisei me cuidar e agora estou aguardando a avaliação do especialista sobre o meu caso. Aqui, fiz quatros exames e fui bem atendido. Está sendo muito bom o meu acompanhando”, conta.

Tratamento:

Nos casos das hepatites B e C, o tratamento é oferecido pelo governo, após avaliação e indicação médica. Em relação à hepatite C, existe um procedimento que é muito eficaz, cerca de 98% dos casos das pessoas que tomam a medicação se curam da doença.

“Em relação a C, antes era bastante difícil, hoje os tratamentos são com comprimidos. O acompanhamento dura, mais ou menos, três meses e é uma doença possível de se curar. Com relação à hepatite B, a gente ainda tem uma dificuldade porque não é um tratamento capaz de eliminar o vírus, ele apenas controla a replicação viral no sangue, muito similar com o que a gente tem com HIV”, explica o hepatologista.

Atendimento

A Policlínica Metropolitana dispõe de um hepatologista que realiza o acompanhamento de pacientes de baixa e média complexidade. Os demais são encaminhados para o serviço de referência no estado.

São pacientes regulados pela central do estado e são diversas as causas, sendo a maior demanda por conta da esteatose hepática, famosa gordura no fígado.

Serviço: A marcação de consulta para a Poli Metropolitana é feita através da Central de Relacionamento, na ferramenta do WhatsApp Business, no número, (91) 98521-5110 e ainda, no e-mail:  agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br.

O usuário precisa apresentar o documento de identidade com foto (RG preferencialmente), CPF, Cartão Nacional SUS e comprovante de residência (originais e cópia). Caso seja criança e ainda não tenha RG, é possível apresentar a certidão de nascimento e os documentos oficiais da mãe.

Texto/ Ascom Poli Metropolitana