Pará inicia vacinação com as doses do imunizante bivalente contra a covid-19

Pará inicia vacinação com as doses do imunizante bivalente contra a covid-19

27/02/2023 Off Por Roberta Vilanova

Já foram entregues doses para 74 municípios paraenses

Começou nesta segunda-feira (27), no Pará, a aplicação da dose de reforço da Pfizer bivalente, que imuniza contra mais de uma variante e é destinada inicialmente a grupos prioritários, que nesta primeira fase terá como público-alvo pessoas com mais de 70 anos, idosos vivendo em instituições de longa permanência, pessoas imunocomprometidas e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

Setenta e quatro municípios do Pará já receberam as primeiras doses da vacina bivalente contra a covid-19 e deram continuidade a campanha de vacinação contra a covid -19. Ao todo, já foram recebidas 213.800 mil doses da Pfizer bivalente pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e distribuídas para cinco Centros Regionais de Saúde, que incluem cidades como Ananindeua, Belém, Marituba, Santa Bárbara, Marabá, Parauapebas, Alenquer, Almerim, Aveiro, Faro, Itaituba, Jacareacanga, Juruti, Monte Alegre, Altamira, Anapu, Brasil Novo, Medicilândia, Pacajá, Uruará, Nova Ipixuná, Novo Repartimento, Palestina do Pará, Tucuruí Parauapebas, São Domingos do Araguaia, Xinguara, Marabá, entre outros.

Está prevista para chegar, ainda esta semana, uma nova remessa da vacina bivalente. As doses deverão ser encaminhadas aos municípios de Afuá, Cachoeira do Arari, Chaves, Muaná, Salvaterra, Ponta de Pedras, Santa Cruz do Arari, São Sebastião da Boa Vista, Soure, Anajás, Bagre, Breves, Curralinho, Gurupá, Melgaço e Portel, que compõem a 7º e 8º regionais de saúde. Estão sendo aguardadas cerca de 387.700 doses do imunizante, que são enviadas pelo Ministério da Saúde.

As primeiras doses das vacinas bivalentes chegaram ao Pará no dia 11 de fevereiro, quando foi enviado pelo órgão federal 64.800 doses. O critério para distribuição desta primeira remessa levou em consideração a questão da distância e a logística para a entrega. A partir desta terça-feira, 28, mais cinco regionais de saúde começam a receber doses da vacina bivalente. As regionais incluem os seguintes municípios: Acará, Bujaru, Colares, Concordia do Pará, Santa Isabel do Pará, Santo Antônio do Tauá, São Caetano de Odivelas, Tomé-Açu, Vigia, Castanhal, Curuçá, Igarapé-Açú, Inhangapi, Magalhães Barata, Maracanã, Marapanim, São Domingos do Capim, São Francisco do Pará, São João da Ponta, Terra Alta, Augusto Correa, Bonito, Bragança, Cachoeira do Piriá, Capanema, Nova Timboteua, Ourém, Peixe-Boi, Primavera, Quatipuru, Salinópolis, Santa Luzia do Pará, Santarém Novo, Tracuateua, São João de Pirabas, Viseu, Abaetetuba, Barcarena, Igarapé-Miri, Moju, Tailândia, Aurora do Pará, Capitão Poço, Dom Eliseu, Garrafão do Norte, Ipixuna do Pará, Irituia, Mãe do Rio, Nova Esperança do Piriá, Paragominas, Santa Maria do Pará, São Miguel do Araguaia e Ulianópolis.

A vacina Pfizer bivalente protege contra a cepa orginal e a variante ômicron

“Mais uma vez a gente reforça a importância da vacinação contra a covid-19 em todas as faixas etárias, para que evite a propagação da doença, principalmente nesta época em que vivemos o período do inverno amazônico. É importante que idosos, jovens e adultos, enfim, todos mantenham o calendário vacinal em dia. Procure uma unidade de saúde do município e vacine-se”, disse o secretário de saúde da Sespa, Rômulo Rodovalho.

A vacina bivalente é considerada uma dose de reforço, portanto, para receber o imunizante é preciso estar com o esquema vacinal básico em dia, tendo a última dose tomada há mais de quatro meses. Quem ainda não tiver iniciado o esquema vacinal ou estiver atrasado, deve buscar as vacinas monovalentes originais para estar apto a tomar a vacina bivalente quatro meses depois.

O imunizante foi produzido pela empresa Pfizer e aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação da dose de reforço em pessoas com 12 anos ou mais no dia 22 de novembro de 2022. Elas oferecem proteção contra a variante original do coronavírus e contra as cepas que surgiram posteriormente, incluindo a Ômicron.

Texto: Tati Freitas/Sespa

Fotos: Wagner Pinheiro e Pedro Guerreiro/Ag. Pará