Poli Metropolitana mantém práticas voltadas à sustentabilidade e ao meio ambiente, em Belém

Poli Metropolitana mantém práticas voltadas à sustentabilidade e ao meio ambiente, em Belém

05/06/2022 Off Por Roberta Vilanova

Policlínica Metropolitana, em Belém, adota medidas ambientais sustentáveis, como sistema de captação de água da chuva

Unidade de Saúde amiga do meio ambiente, a Policlínica Metropolitana, localizada na avenida Dr. Freitas, em Belém, se mantém, como referência do Governo do Estado, como um órgão público pautado nas responsabilidades socioambientais. Além da tecnologia de produção de energia solar, através das placas fotovoltaicas, a Central de Diagnóstico do Pará, conta com outras medidas de sustentabilidade em suas instalações, como o sistema de captação da água de chuva, tratamento do esgoto gerado através da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETA) e das práticas internas de uso consciente.

O secretário de Estado de Saúde Pública (Sespa), Rômulo Rodovalho, classifica a unidade como uma referência em sustentabilidade na gestão dos órgãos públicos. “A iniciativa  mostra, além da redução dos gastos com a energia elétrica, as primícias Governo do Estado em zelar pelo meio ambiente e pelos recursos públicos. A unidade mantém um sistema eficaz e renovável, o que ilustra o esforço constante em promovermos o respeito ao meio ambiente”, frisou o titular da Sespa.

Energia solar – Com as medidas sustentáveis, a Poli Metropolitana já alcançou a redução dos custos de energia elétrica em 40%, desde as instalações de 502 placas fotovoltaicas, os chamados painéis solares, que cobrem toda a área do telhado do prédio público para a produção de energia renovável. A economia limpa é o conceito usado pelo órgão do Governo do Pará como forma de reduzir os impactos ambientais e, também, conter gastos orçamentários do erário público.

Instalada em fevereiro do ano passado, as placas reforçam o compromisso socioambiental da unidade com o incentivo da adoção de medidas sustentáveis dentro da estrutura pública.

No telhado da Policlínica Metropolitana as placas fotovoltaicas, tecnologia que garante 40% de economia na conta de luz

Economia – Com um ano e cinco meses com o uso das placas, as despesas de consumo da luz elétrica caíram de 30% a 40% quando comparamos com as contas de energia elétrica anteriores. A tecnologia nos permite ainda que o excesso de produção se converta em crédito junto à concessionária, aos finais de semana, quando o local não é aberto ao público”, destacou Liliam Gomes, diretora Executiva da Poli Metropolitana.

O que é produzido nos dias em que a unidade não funciona, é repassado para a distribuidora de energia elétrica e é recompensado através de créditos na conta mensal da Policlínica. Com isso se otimiza o uso do recurso público.

A gestora ainda ressalta que a Policlínica adota o reaproveitamento da água da chuva nos vasos sanitários, na jardinagem, na lavagem de pisos e alguns ambientes, “Mantemos diversos cuidados com o meio ambiente e a sustentabilidade, entre eles, a coleta e descarte correto do lixo, em parceria com cooperativas de reciclagem, assim como  o uso racional de recursos, por exemplo a redução do uso de papel, já que adotamos a prática do prontuário eletrônico”, enfatizou a Liliam Gomes.

Gerenciamento – A Poli Metropolitana é gerenciada pelo ISSAA, Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia, que preza pela implantação de práticas sustentáveis e com o incentivo da adoção de medidas sustentáveis dentro da estrutura pública. Assim, a entidade trabalha com a implantação de Sistemas de energia solar, reaproveitamento de efluentes do processo produtivo, reutilização de água e orientações sobre a importância da coleta seletiva dentro das unidades que administra.

Texto: Roberta Paraense/Poli Metropolitana

Fotos: Carlos Tavares;Ag. Pará