
Ação do ‘Cabelo Maluco’ leva alegria aos pacientes do Hospital Abelardo Santos
16/11/2023
Objetivo principal foi proporcionar uma experiência positiva e lúdica para as crianças
No Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS), no distrito de Icoaraci, em Belém, uma iniciativa inovadora busca transformar o ambiente hospitalar em um espaço mais lúdico e acolhedor para as crianças internadas. A ação chamada de “Cabelo Maluco” foi realizada nesta semana, proporcionando momentos de diversão e descontração para os pequenos pacientes e seus acompanhantes.
Entre as histórias que se entrelaçam nos corredores do hospital, destacam-se as experiências de Rosana, de 26 anos, mãe de Alana, e Emily, de 21 anos, mãe de Wendel. Rosana compartilhou a difícil jornada da filha, que está há 41 dias em investigação médica, sem um diagnóstico definido. Ela expressou a importância da ação do “Cabelo Maluco”. “Estar no hospital é difícil para uma criança que está acostumada a conviver com outras crianças. Ali, ela se sente presa, mexe com o psicológico. Então, é uma forma de descontrair e tirar mais a atenção do que é estar dentro do hospital”, pontuou.
Emily, mãe de Wendel, compartilhou a experiência de seu filho, que está internado há duas semanas com pneumonia. Ela ressaltou a importância da ação para descontrair não apenas as crianças, mas também os acompanhantes, que muitas vezes enfrentam momentos de tensão no ambiente hospitalar. A mãe ainda enfatizou que essa oportunidade é única para seu filho, já que ele não frequenta a escola, onde eventos semelhantes geralmente ocorrem.

Não faltou criatividade para o penteado
Proposta – A supervisora de humanização do Hospital Abelardo Santos, Suzane Gonzaga, explicou a proposta por trás da ação de “Cabelo Maluco”. Ela destacou que a atividade recreativa foi projetada para oferecer diversão e expressão criativa às crianças internadas. O objetivo principal é proporcionar uma experiência positiva e lúdica, visando diversos benefícios que vão além da simples diversão.
“A oficina do ‘Cabelo Maluco’ não apenas proporciona diversão imediata, mas também contribui para o bem-estar emocional, social e psicológico dessas crianças”, afirmou Suzane. Ela explicou que tais atividades recreativas ajudam a reduzir o estresse e a ansiedade associados à hospitalização, permitindo que as crianças expressem sua individualidade e criatividade através da criação de penteados únicos e divertidos.

Atividade alivia o estresse causado pela internação hospitalar
A iniciativa não só quebra a monotonia da rotina hospitalar, mas também promove o desenvolvimento da autoestima e da identidade das crianças, além de estimular a imaginação. O “Cabelo Maluco” não é apenas sobre penteados extravagantes, mas sobre criar um ambiente que inspire alegria e esperança em meio aos desafios enfrentados pelos pequenos pacientes e suas famílias.
Essas ações humanizadas, de acordo a diretora-geral, Aline Oliveira, reforçam o compromisso do HRAS em oferecer cuidado não apenas do ponto de vista clínico, mas também considerando o aspecto emocional e psicossocial dos pacientes, tornando o ambiente hospitalar mais acolhedor e amigável para todos.

Foi mais uma ação promovida pelo Grupo de Humanização do Hospital
“A iniciativa ‘Cabelo Maluco’ reflete nosso compromisso em trazer alegria e leveza aos corredores hospitalares. Acredito que a humanização é fundamental no processo de cura, e cada sorriso que conseguimos arrancar em meio aos desafios reforça nossa missão. Agradeço a todos os envolvidos por abraçarem essa causa e contribuírem para um ambiente mais acolhedor e esperançoso”, destacou.
Serviço – A unidade, da rede pública de saúde do governo do Pará, é administrada pelo Instituto Social Mais Saúde (ISMS), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O hospital disponibiliza 11 especialidades médicas: vascular, urologia, cirurgia torácica, cirurgia ginecológica, mastologia, endoscopia, cirurgia pediátrica, neurocirurgia geral e de coluna, clínica geral e obstetrícia. O Abelardo Santos conta com 340 leitos de internação, entre clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), adultos e pediátricos.
Texto: Ascom/HRAS
Fotos: Divulgação