Cametá sedia treinamento sobre insetos transmissores de doenças endêmicas na região

Cametá sedia treinamento sobre insetos transmissores de doenças endêmicas na região

14/06/2022 Off Por Roberta Vilanova

Participantes apredem a montar armadilhas para a captura de insetos

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realiza, de 13 a 24 de junho, na sede do 13º Centro Regional de Saúde (CRS), em Cametá, o treinamento em captura de vetores transmissores de doenças endêmicas tais como as arboviroses, leishmaniose e doença de Chagas.

O evento é desenvolvido pela Coordenação Estadual de Entomologia do Departamento de Controle de Endemias e conta com a participação de técnicos do 13º CRS e de profissionais de saúde dos municípios de sua abrangência.

A Entomologia é a ciência responsável pelo estudo das características físicas, comportamentais e reprodutivas dos insetos. Então, o objetivo do evento é treinar os profissionais porque é imprescindível que as Coordenações de Endemias Municipais sejam formadas por equipes capazes de atuar minimamente com a captura e triagem desses vetores em seus territórios e posterior encaminhamento desses exemplares para um laboratório de entomologia de referência para identificação taxonômica e de infectvidade.

Bárbara Almeida, coordenadora estadual de Entomologia

Segundo a coordenadora estadual de Entomologia, Bárbara Almeida, a vigilância entomológica é um componente essencial nos processos de trabalho que visem à prevenção e redução de fatores de risco para a saúde da população. “Pois ela engloba ações de avaliação de indicadores entomológicos e investigação da biologia e comportamento dos vetores que transmitem os agravos endêmicos, como, por exemplo, os mosquitos que transmitem a dengue, malária e leishmaniose e o barbeiro que transmite a doença de Chagas”, explicou.

Bárbara Almeida informou, ainda, que, na primeira semana, foram vistos os aspectos da vigilância entomológica para flebotomíneos (transmissores da leishmaniose), com capturas e triagem dos insetos para reconhecimento dos que têm importância entoepidemiológica. E, na segunda semana, serão realizadas coletas de ovos de Aedes aegypti e capturas de triatomíneos (barbeiros) evidenciando, a partir das coletas, a elaboração de indicadores entomológicos que visem a nortear ações preventivas e de controle.

Texto: Roberta Vilanova/Sespa
Fotos: Divulgação