Encontro debate assuntos de referência das políticas de saúde mental

Fotos: José Pantoja (Ascom/Sespa)

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) realizou, durante dois dias, o primeiro Encontro Estadual de Referências Técnicas em Saúde Mental. Realizada no auditório da Secretaria, em Belém, a programação conta com a participação de gestores, trabalhadores e estudantes que atuam nas Redes de Atenção Psicossocial do Estado e dos municípios.

Na ocasião, os profissionais compartilharam em palestras experiências exitosas de trabalho em saúde mental no Pará e no restante do País, abordando a história dos tratamentos no Brasil e os principais desafios do aprimoramento da rede de atenção psicossocial do Estado.

A coordenadora estadual de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas da Sespa, Ildeney Morais, falou sobre a rede atual e os objetivos do evento, como o debate em torno de temas que incluem o monitoramento e assessoramento técnico baseado nas diretrizes das Política Nacional de Saúde Mental e de Prevenção da Automutilação e Suicídio, e as demais demandas prioritárias para a expansão das políticas nos territórios paraenses.

“A proposição deste evento busca reunir gestores e referências técnicas, com a finalidade de discutir saberes e competências na Gestão da Política de Saúde Mental no Estado do Pará; reconhecer a transversalidade das políticas em operação na Atenção Primária; relacionar e produzir dados a fim de diagnosticar os territórios e estimular a educação permanente nos territórios”, explicou.

Além disso, a proposta do evento visa também ratificar a importância das ações de Saúde Mental durante o ano inteiro, ou seja, de Janeiro a Janeiro abordando temas estratégicos, dentre eles: o Janeiro Branco – Conscientização da Saúde Mental, Maio – Mês Alusivo à Luta Antimanicomial e garantia dos direitos das pessoas com transtorno mental, Junho – Voltado à prevenção ao uso abusivo as Drogas, Setembro Amarelo – Ações de Prevenção ao suicídio e Outubro – Mês Alusivo à Saúde Mental para promoção de bem estar psicológico e emocional.

“Evidencia-se assim, que apesar das datas comemorativas, tais assuntos devem ser abordados diariamente em todos os serviços para a população e na necessidade de se estar coletivamente reunido. A saúde mental, portanto, se faz no espaço coletivo, quando há uma troca de experiências dentro desse processo de trabalho tão desafiador”, destaca Ildeney Morais.