Governo investe em novos equipamentos de alta tecnologia para o Hospital Galileu, na Grande Belém
09/06/2022
Unidade conta, agora, um novo arco cirúrgico e uma ultrassonografia de última geração
Na ordem de R$ 352 mil, o Governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), investiu, na compra de dois equipamentos que vão garantir mais segurança e precisão nos atendimentos cirúrgicos e de diagnósticos dos pacientes do Hospital Público Estadual Galileu (HPEG). A unidade, situada na Grande Belém, é referência em traumato-ortopedia da Rede Estadual de Saúde, e, agora, conta com um novo arco-cirúrgico, avaliado em R$297 e um aparelho de ultrassonografia de última geração, no valor de R$155.
Para o secretário estadual de Saúde Pública, Rômulo Rodovalho, os investimentos que vêm sendo realizados pelo Governo são fruto de uma gestão focada em levar à população melhor qualidade dos serviços prestados pela rede.
“Os novos equipamentos que chegam ao Hospital Galileu possibilitam aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), uma assistência mais rápida, precisa e eficaz, atendendo desde a média até a alta complexidade. Esse repasse vai auxiliar, diretamente, na transformação de vidas, a partir da qualidade na assistência cirúrgicas dos pacientes”, destacou o titular da pasta.
Arco – Com o novo arco cirúrgico, em média, 180 pessoas vão ser beneficiadas, por mês, com a aquisição do equipamento de tecnologia de ponta, usado para uma vasta gama de aplicações, sendo ideal para cirurgias ortopédicas, urológicas, que fazem, também, parte do perfil da unidade.
“O arco cirúrgico é equipamento que produz imagens fluoroscópicas intraoperatórias, fornecendo imagens dinâmicas de alta resolução em tempo real. Isso permite que os cirurgiões monitorem o progresso das cirurgias e operem, imediatamente, os procedimentos necessários”, explicou Joabe Lopes, coordenador de Apoio HPEG.
O arco cirúrgico no ato da cirurgia é de grande importância, pois possibilita melhor visão para os cirurgiões e proporciona uma imagem nítida do que está acontecendo dentro do corpo do paciente. “A boa visibilidade é uma das grandes vantagens desta máquina. Conseguindo entender o que está acontecendo no espaço interno, os cortes não precisam ser tão amplos, não é necessário ‘mexer’ tanto e os cirurgiões podem tomar decisões de forma mais assertiva, minimizando impactos ao paciente em muitos casos”, detalhou Edilene Ferreira, tecnóloga em radiologia do HPGE.
Novo equipamento de ultrassonografia
Ultrassom – O equipamento de ultrassonografia é completo e de última geração com função de realizar exames de imagem. O aparelho auxilia no diagnóstico de doenças urológicas benignas, ecocardiogramas para realização risco cirúrgico dos pacientes de ortopedia, urologia e cirurgia torácica, além de outros diagnósticos necessários.
“Um aparelho novo e moderno de ultrassonografia vai trazer versatilidade e eficiência para auxílio diagnóstico na prática médica diária, que constitui a grande força deste método, bem como a simplicidade de sua realização e ausência de radiação ionizante. Ele produz imagens dinâmicas em tempo real das estruturas e órgãos do interior do corpo, que vai ser utilizado para fins diagnósticos, preventivos e acompanhamento de algumas enfermidades”, observou o médico especialista radiologista Alexandre Onuma.
Perfil – Carro-chefe do Galileu, a especialidade que teve o maior número de cirurgias no ano passado foi a ortopedia, com 1.820 procedimentos. Em seguida, vem a urologia, com 288; logo após, os procedimentos no Serviço de Reconstrução e Alongamento Ósseo, com 200 intervenções, fechando com as cirurgias de Traqueoplastia, que somam 122 procedimentos dentro do Programa de Cirurgia de Traqueia, reconhecido internacionalmente.
“Devido ao atendimento exclusivo a pessoas infectadas com a Covid, em abril de 2021, todos os procedimentos cirúrgicos eletivos foram suspensos, e ainda sim, a unidade chegou ao expressivo número de intervenções. Com os novos equipamentos, vamos alavancar além dos números, mas também o nível de excelência dessas cirurgias”, comentou o diretor executivo do Galileu, Flávio Marconsini.
Serviço: O Hospital Galileu é uma unidade pública, administrada pelo Instituto de Saúde e Social da Amazônia – ISSAA, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Fotos: Divulgação
