Pacientes do Hospital Galileu assistem à estreia vitoriosa do Brasil na Copa

Pacientes em condições de deixar o leito ganharam um momento de descontração assistindo ao jogo do Brasil

O clima de Copa do Mundo já toma conta do Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), em Belém. Pacientes, acompanhantes e funcionários assistiram ao primeiro jogo da Seleção Brasileira contra a Sérvia, na tarde desta quinta-feira (24), que terminou com a vitória por 2 x 0. O espaço reservado recebeu decoração temática, nas cores verde e amarela, e foi servido um lanche especial a quem assistiu à transmissão. O aquecimento para o jogo foi feito pela equipe de Fisioterapia, que estimulou a movimentação do corpo entre os pacientes com uma série de alongamento.

O auxiliar de Logística Thiago Simão, 29 anos, está internado há sete dias na unidade se recuperando de uma fratura no braço esquerdo. Quando soube da programação, ficou animado. “Desde que cheguei aqui percebo essa preocupação do Hospital com os pacientes. Como sabiam que não conseguiríamos assistir ao jogo de casa, organizaram essa estrutura. Eu gostei muito”, ressaltou.

Segundo outro paciente, Paulo Henrique, “mesmo estando longe da família estou feliz em poder assistir ao primeiro jogo do Brasil com os outros pacientes”.

A programação, intitulada “Cine Galileu – Hexa Brasil”, que oferece sessões de cinema, também envolveu profissionais que atuam na instituição. Thiego Teixeira é recepcionista, e acompanhou o jogo em uma das televisões do Hospital. “O trabalho não pode parar. Mas, quando se trata de Copa do Mundo, conseguimos tirar um tempinho e acompanhar o jogo da nossa seleção”, acrescentou.

Para participar da atividade, os pacientes devem ter condições de locomoção e estar com o quadro de saúde estável. Quem não pode sair dos leitos clínicos, assiste aos jogos nas televisões instalados nas enfermarias.

O “Cine Galileu – Hexa Brasil” é uma extensão do projeto que promove periodicamente exibições de filmes aos pacientes

Humanização – A programação faz parte do planejamento anual de ações humanizadas da unidade, que objetivam a qualidade de vida no período de internação. “Queremos que o nosso paciente se sinta acolhido e feliz. Por isso, as ações desenvolvidas pelo Setor de Humanização buscam a distração. Durante as dinâmicas, esse paciente esqueça a angústia que seu tratamento possa estar causando”, frisou Ane Segóvia, coordenadora de Humanização do HPEG.

Gerenciado pelo Instituto Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o Hospital Galileu é retaguarda para pacientes com traumas, e tem como missão um atendimento de excelência e humanizado.

Texto: Ascom/HPEG

Fotos: Divulgação