
Treinamento aborda vigilância e o controle das leishmanioses no Pará
14/11/2024
Fotos: José Pantoja (Ascom/Sespa)
Técnicos da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e de secretarias municipais participaram em Belém, durante três dias, de treinamento ministrado pelo Ministério da Saúde para fortalecer a vigilância e o controle das leishmanioses no Pará.
Ocorrido entre os auditórios do Lacen e da Sespa, os profissionais estiveram reunidos para discutir temas essenciais, como a situação epidemiológica da leishmaniose tegumentar e visceral, diagnóstico e manejo terapêutico, além de estratégias de descentralização do teste rápido e vigilância do óbito.
O evento promoveu integração entre vigilância em saúde, assistência farmacêutica, regulação e atenção primária e especializada, unindo esforços para avançar nas ações de saúde pública no Estado.
O treinamento reforçou o compromisso dos entes federativos em ações voltadas para identificar onde há maior incidência do mosquito-palha, transmissor da leishmaniose, e distribuir insumos de controle desse vetor, além do monitoramento da doença em humanos e nos animais, principalmente no cão, envolvido no ciclo da leishmaniose visceral.
Não há vacina contra as leishmanioses humanas. As medidas mais utilizadas para a prevenção da doença se baseiam no controle de vetores e dos reservatórios, proteção individual, diagnóstico precoce e tratamento dos doentes, manejo ambiental e educação em saúde.
As principais orientações são o uso de repelentes, evitar os horários e ambientes onde esses vetores possam ter atividade, a utilização de mosquiteiros de tela fina e, dentro do possível, a colocação de telas de proteção nas janelas.
Outras medidas importantes são manter sempre limpas as áreas próximas às residências e os abrigos de animais domésticos; realizar podas periódicas nas árvores para que não se criem os ambientes sombreados; além de não acumular lixo orgânico, objetivando evitar a presença de mamíferos próximos às residências, como marsupiais e roedores, que são prováveis fontes de infecção.
O treinamento abordou, ainda, os painéis que monitoram a situação epidemiológica dos dois tipos principais de leishmanioses no Brasil. Construída a partir de um projeto integrado entre a SVSA e o Núcleo de Epidemiologia e Vigilância em Saúde da Fiocruz Brasília, a ferramenta traz informações sobre o número de casos, óbitos e a taxa de letalidade por Estado, por exemplo. (Com informações do Ministério da Saúde)
Acompanhe os painéis:
Leishmaniose visceral: https://leishmanioses.aids.gov.br/app/dashboards?auth_provider_hint=anonymous1#/view/041e37d7-6f08-463e-8dd0-e43c5c2b34c4?embed=true&_g=()&show-top-menu=false
Leishmaniose tegumentar: