Especialista da Policlínica Metropolitana alerta para diagnóstico de tuberculose

Especialista da Policlínica Metropolitana alerta para diagnóstico de tuberculose

01/04/2022 Off Por Roberta Vilanova

Policlínica Metropolitana oferece exames para diagnóstico da doença

Entre as 20 especialidades médicas disponíveis na Policlínica Metropolitana, em Belém, o Serviço de Pneumologia tem capacidade instalada para atender até 700 pessoas, a cada mês. A especialidade é responsável por rastrear as patologias das vias aéreas e de doenças que afetam o sistema respiratório. Apesar de não ser perfil da unidade, especialistas da Poli Metropolitana alertam para os cuidados com a doença. Com uma vasta oferta de exames, a patologia pode ser identificada na própria Central de Diagnósticos. O tratamento prossegue na Atenção Básica de Saúde.

Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), um terço da população mundial está infectado pelo Mycobacterium tuberculosis, e em risco de desenvolver a enfermidade. Há cerca de 8,8 milhões de doentes e 1,1 milhão de mortes por ano no planeta.

O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 82% dos casos de tuberculose no mundo. Embora seja uma doença que pode ser prevenida, tratada e curada, ainda mata cerca de 4,7 mil pessoas todos os anos no Brasil.

A tuberculose pulmonar é transmitida quando a pessoa tosse, as gotículas do bacilo da doença ficam no ar e outra pessoa vem e respira. Por isso que em lugares fechados – como presídios e asilos – há maior transmissão.

Prevenção – A coordenadora do Serviço de Pneumologia da Policlínica, Flávia Farinha Ayres, explica que, para a prevenção, “é necessário ter o controle das doenças crônicas que possam levar a uma queda na imunidade do organismo, e fazer a avaliação de rastreio dos contactantes, no caso de convivência com pessoa recém-diagnosticada”.

A médica orienta o paciente com suspeita da doença a procurar um posto de saúde, onde o médico indicará os exames pertinentes. Em caso de confirmação do diagnóstico será fornecido o tratamento e acompanhamento na própria Unidade Básica de Saúde. “No esquema básico são usadas quatro medicações nos primeiros dois meses, e nos outros quatro meses mantemos apenas dois. São elas: Isoniazida, Pirazinamida, Rifampicina e Etambutol, que devem ser mantidos por seis meses no tratamento habitual”, acrescenta Flávia Ayres.

A pneumologista esclarece ainda que a Policlínica não é referência para tratamento da tuberculose, que deve ser realizado nas Unidades Básicas (UBs). Nos casos em que haja dúvida diagnóstica há necessidade de manejo de efeitos adversos importantes ou situações especiais. Os pacientes devem ser referenciados para o Serviço de Referência Secundária de Tuberculose, no Hospital João de Barros Barreto.

Especialidade – A Policlínica é uma unidade com Serviço para Atendimentos Médico especializado, onde os pacientes avaliados têm sintomas respiratórios crônicos. “Os mais frequentes são tosse e dispneia. Após a investigação, confirmada a hipótese diagnóstica, instituímos o tratamento e acompanhamos até a estabilização do quadro, quando devemos devolver o paciente à rede básica para seguimento, podendo este ser reencaminhado ao especialista para reavaliações, a depender da necessidade”, detalha a pneumologista.

Conforme a coordenadora do Serviço, os atendimentos na especialidade são oferecidos de segunda a sexta-feira, mas pode haver mudanças, dependendo da agenda do médico. “As vagas são todas previamente informadas à Regulação do Estado para agendamento, após direcionamento do médico clínico, em UBS ou na própria Policlínica, ou direcionado por outro especialista médico que verifique a necessidade da avaliação do pneumologista durante sua consulta”, informa Flávia Ayres.

A coordenadora do Serviço de Infectologia da Policlínica, Lorena Martins, ressalta que a unidade oferece à população exames de escarro, raios X do tórax e tomografia do tórax. “Temos condições de diagnosticar a tuberculose. Porém, iniciamos o tratamento e encaminhamos ao posto de saúde. Geralmente, a tuberculose pulmonar fica na unidade básica, e quando chega para a Poli é tipo a ganglionar, ocular e cerebral”, informa Lorena Martins.

Atendimentos – A diretora Executiva da Policlínica Metropolitana, Liliam Gomes, ressalta que os atendimentos no Serviço de Pneumologia na Poli Metropolitana é oferecido pela Regulação Estadual, garantindo a observância do Sistema Único de Saúde (SUS). O paciente deve ir à Unidade Básica de Saúde e, com solicitação médica, será encaminhado à Policlínica pelo Sistema de Regulação do Estado (Sisreg). Outra forma de ser atendido na especialidade é com encaminhamento interno.

“Vale ressaltar que todos os atendimentos na Poli são agendados. No caso das especialidades, pela Regulação, ou se for o caso de interconsulta, a marcação é feita pelos canais eletrônicos: WhatsApp (91) 98521-5110 ou pelo e-mail: agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br. Para marcar é importante que o usuário esteja com todos os seus documentos pessoais em mãos, para o preenchimento correto dos dados”, detalha Liliam Gomes.

Documentos para agendamento:

– RG (frente e verso) / Documento equivalente ou Certidão de nascimento; CPF do paciente; cartão SUS; comprovante de residência atualizado; número para contato.

Para agendamento de pacientes menores de idade, além dos documentos do paciente, são necessários documentos do responsável: RG ou documento equivalente com foto e CPF.

Canal: WhatsApp (91) 98521-5110 ou pelo e-mail: agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br

Como funciona o WhatsApp: A ferramenta o direciona para o canal correto de atendimento, com digitação de um número correspondente ao serviço desejado:

– Digitar 1 – Se já é paciente da Policlínica e deseja agendar ou reagendar exames e/ou consultas.

– Digitar 2 – Se ainda não é paciente da Policlínica ou deseja informações de agendamentos para os programas: Pré-Operatório Rápido e Pós-Covid.

– Digitar 3 – Para saber qual preparo é necessário para realizar exames.

– Digitar 4 – Se quer saber resultados de exames realizados.

Endereço da Policlínica: Avenida Almirante Barroso com a Dr. Freitas, s/n, bairro do Marco, Belém.

Texto: Roberta Paraense/Policlínica Metropolitana

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