Sespa promove treinamento para tabulação de dados de hanseníase

Sespa promove treinamento para tabulação de dados de hanseníase

18/03/2022 Off Por Mozart Lira

Ambiente de treinamento na faculdade Cosmopolita

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) está realizando oficina de monitoramento e avaliação de indicadores epidemiológicos e operacionais de hanseníase, para coordenadores do programa de hanseníase e operadores do Sistema de Informação Sinan Net/hanseníase dos municípios abrangidos pelo 7º Centro Regional de Saúde.  A atividade aconteceu até esta sexta-feira, 18, em Belém, na Faculdade Cosmopolita.

O chefe da Divisão de Vigilância em Saúde do 7°CRS, Yuri Silva, e a enfermeira Franciane Trindade, coordenadora de Hanseníase do 7°CRS

A oficina tem como objetivos melhorar a qualidade das informações e dos serviços de saúde nesses municípios; aprimorar o atendimento à população para os cuidados às pessoas acometidas pela hanseníase nos municípios que compõem a regional; elaborar um plano estratégico de ações de controle da doença com ênfase na vigilância de contatos e busca ativa de novos casos, considerando a realidade local, avaliada na oficina, e qualificar os profissionais de saúde na geração de relatórios do agravo hanseníase, a partir do Sistema de informação Sinan Net.

A atividade tem capacitado profissionais dos municípios Ponta de Pedras, Muaná, Salvaterra, São Sebastião da Boa Vista, Soure e Cachoeira do Arari. Ao todo, são 11 participantes municipais, 03 representantes do 7º CRS e a equipe de instrução, formada por 05 técnicos do Nível Central da Sespa que atuam com o manejo de hanseníase.

O coordenador estadual do Programa de Controle da Hanseníase, Luiz Augusto Oliveira, explicou a importância dessa capacitação e do momento com os participantes. “Os encontros são fundamentais para a troca de experiência entre os participantes e especialistas, além de gerar um debate sobre a doença e como o profissional deve abordar e acolher o paciente”, disse.

O diretor de Vigilância em Saúde do 7º CRS, Yuri Silva, destacou ainda que a hanseníase é uma doença de notificação compulsória e obrigatória. “Com isso, as equipes da APS realizam buscas frequentes visando à identificação de novos casos, para que o tratamento seja realizado de forma correta”, frisou.